É tempo de festa!

Minha pequena fez um aninho! Como o tempo voa! E eu, mãe metida a besta que sou, me meti a fazer uma festinha bem diferente, daquelas que ela verá as fotos, os vídeos e vai ficar orgulhosa quando estiver mocinha. Modéstia à parte! Arrasei!
A idéia de fazer um piquenique no Parque Lage foi do maridão: “Espaço público, na natureza e economizamos uma boa grana” E verdade. Economizamos mesmo. Acho que tudo saiu por, no máximo, R$ 1500,00. Sério, em um universo em que uma casa de festas pra 100 pessoas está saindo por uns 5 mil… É uma baita economia.
Entrei em contato com a administração do parque com uns 4 meses de antecedência e vi todas as questões. Além de coisas esperadas como não pendurar nada nas árvores, não colocar som por causa dos animais, recebi a indicação de 30 convidados. E foi aí que a porca torceu o rabo. Minha família é monstruosa! Minha lista, com o critério de só chamar quem tem filhos e os padrinhos da gorda, chegou a 150 cabeças. Pavor! Foram 4 meses de preocupação.
Neste período, alternativas foram surgindo: marcamos no “Recanto dos Namorados”, as crianças vão pro parquinho, compro umas tintas faciais e peço pra alguém desenhar o rosto da molecada em outro canto do parque e pronto! Terei 150 pessoas espalhadas pelo parque e eu não serei acusada de criar desordem.
Comecei então a busca pelos itens decorativos: toalha de mesa, cestas, enfeites em geral, tudo em idas periódicas ao Saara. Compras e compras acumuladas embaixo da minha mesa de trabalho. Depois, combinei com uma amiga doceira sobre o bolo, com direito a cópia de modelo encontrado na internet e tudo. Os clássicos cupcakes Honeypie encomendados previamente também com a dinda Taís. Neste meio tempo, promoção de Kidoguinho no Peixe Urbano… Sanduíches de miga da La Fabrica e uns alfajores para dar o toque portenho e… voilá.

Lindo e delicioso bolo

Bolo de joaninha da Maitê

Frutas, muitas frutas

A mesa

Catavento

Cupcakes


As lembrancinhas foram simples mas todas as crianças (e adultos), amaram: catavento e bolinha de sabão

Amanda se divertindo com a bolinha de sabão


Diante de alguns estresses que rolaram durante a organização me perguntei várias vezes aonde estava me metendo. Eu contava com duas mesas e uma delas estava ocupada por outra família, rolou um casamento no prédio principal do parque que impediu a circulação normal das pessoas que se agruparam nas áreas que eu havia pensado pra festa, super lotando… Mas ao ter tudo arrumado, com a ajuda de minhas super amigas, e ver este sorriso abaixo, toda a preocupação caiu por terra. E ainda tivemos situação como o segurança parando meu marido que carregava uma super tina de gelo e perguntando: “é do evento?” Ulises disse que sim, óbvio. O guarda não perguntou qual era o evento, não é mesmo?

Sorriso arrebatador

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Um bolo só

Esses últimos dias têm sido muito confusos no que diz respeito a sentimentos e linha de pensamento. O engraçado é que ao mesmo tempo que estão confusos, estão muito esclarecedores. Diz a minha terapeuta que é pelo fato do tratamento estar fazendo efeito. É necessário revirar muita coisa no baú do coração. E ao mesmo tempo que trazemos à tona histórias que estavam lacradas, a vida não para e novas histórias são entulhadas neste mesmo baú, se misturando com as velhas moradoras.
Gostaria muito de ser o Raul, com um baú recheado de obras valiosas, cheio de talento. Sinto comigo um movimento contrário: cada vez que reviro mais as coisas, vejo e revejo minhas atitudes antigas ou as que estão no meu automático, me sinto menos cheia de valor. Mas ok! Se não tenho o talento, vamos tentar ganhar pela técnica, não é verdade?!
E sinto que ainda tenho muito o que treinar, mas que de dia para dia eu estou mais à vontade com as ferramentas do bom viver, do bem lidar com situações complexas. E me dá um orgulhinho. Não vou mentir.
Para vocês terem uma idéia de como venho lutando comigo mesma, vou contar uma das histórias que movimentaram meu coração por estes dias.
No dia 28 de Junho seria aniversário do meu pai. Uma data complicada pra mim desde o seu falecimento. No entanto, uma noticia recebida na noite do dia 27 trouxe um refresco ao meu coração: meu pai seria homenageado com seu nome titulando a rua onde cresci. Lindo não? Realmente meu pai era super merecedor. Mas confesso que as 24 horas que se passaram desde a notícia eu tive uma luta interna imeeeensa. Os motivos, listados abaixo:
1- Fui avisada na noite anterior. E não é que tenha sido decidido há poucos dias. Uma semana antes minha mãe (que desconhecia a homenagem) comentou que teria a reunião na rua para decidir o nome do condomínio e que ela levaria um bolo.
2- Quando minha mãe comentou sobre a reunião a minha reação foi ficar indignada já que a rua em que ela vive não é um condomínio regulamentado e a intenção é dar um nome sem regulamentar. Fato que apenas traria mais status de condomínio às casas. Muitos vizinhos de anos da minha mãe estão vendendo suas casas e valorizar a rua sempre é interessante nestas horas.
3 – Meu pai, o homenageado, pensava como eu. Logo, o nome dele está sendo usado para uma coisa da qual ele era contra.
4- O movimento partiu de uma vizinha da minha mãe com a qual tenho meus problemas. Já tivemos situações familiares na qual ela se intrometeu querendo que valesse a vontade dela e isso gerou uma briga. A homenagem ao meu pai não somente foi uma idéia dela, mas uma imposição dela, na posição até então de síndica, com a justificativa de que um ano antes passou uma circular pedindo sugestão de nomes para o condomínio e ninguém respondeu. “Já que ninguém respondeu, vai ser o que eu quero”, disse ela ao me avisar do evento. Só que a dona vizinha esqueceu que pessoas podem não ter sugerido nomes por não concordar com o assunto. E bem… com a atitude, além dela confirmar o que penso sobre ela e suas atitudes, colocou o nome do meu pai em uma posição estranha, na qual poderia ter pessoas contra.

Por sorte, meu pai era digno da homenagem. Não só os antigos vizinhos aprovaram como se emocionaram com a idéia. A reunião contou com a presença de “funcionários” da rua, ex-vizinhos… Todos deram seu depoimento. Menos a minha irmã que por ter sido avisada em cima da hora não pode comparecer.

Enfim, passei o dia dividida entre a alegria e o orgulho de ser filha do meu pai, e a tristeza e a raiva de conhecer a dona vizinha. Só que diferente do que costuma ser, o sentimento que prevaleceu foi o primeiro. Consegui ao final do dia focar na homenagem e curti-la como deveria ser. E se no meu baú não tem nenhuma obra-prima de minha autoria da qual me orgulhe (fora a minha gorda) eu tenho as do meu pai, um homem que tinha muitos defeitos, que cometei muitíssimos erros, mas que soube dar a volta por cima e mudar muitas coisas na sua vida.

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Dicas valiosas

Outro dia, estive com uma prima que está grávida e conversa vai, conversa vem, comecei a listar pequenas coisinhas que ajudaram muito com a Maitê e fiquei de enviar um e-mail com os pontos. Este e-mail, compartilho com vocês.
Sei que são observações pessoais e que cada bebê é um mundo… Mas quem sabe consigo ajudar alguma mãe de primeira viagem que cai por estas páginas?
Uma das coisas que me dei conta foi que na ânsia de atender a todas as demandas da minha filha, comprei coisas demais, desnecessariamente, muito por falta de informação. Na dúvida se usaria ou não, comprei por ser da teoria que é melhor sobrar do que faltar. Grande besteira!

–> Não compre escovinha de mamadeira. É mais higiênico e barato o uso de poucos grãos de arroz com água e uma bela sacudida. Fica brilhando!

–> Se puder comprar no exterior, ou pedir para alguém trazer, os itens que valem a pena: carrinho de passeio, babá eletrônica, kits de bodys da Carter (são efetivamente bons e são fofos) e mamadeiras BPA Free

–> A Maitê não pegou chupeta, mas conheci uma que fecha sozinha ao cair no chão. A única pena é que dizem que não existe delas ortodôntica. Achei da marca Asalvo

–> As mamadeiras que mais deram certo pra Maitê (acredite, achar a certa para seu filho pode ser complicado), e todas BPA Free foram: MAM para suco e NUK/ Avent para leitinho

–> Colher com aviso termico é o que há. Sem riscos de queimar o neném. A da MAM é otima!

–> No chá de fraldas, peça Pampers ou Turma da Mônica Soft Touch. As demais marcas ou são muito plásticas, ou retém pouco xixi, ou possuem gel em exagero… As chances de alergia no neném são grandes.

–> O livrinho que achei mais fofo para bebezinhos até hoje é o “Lana Estrela” da editora “Vale das Letras”. É 3 em 1: livro, fantoche e brinquedo para banheira. E existem outros na série como a “Olívia Polvo”, “Clara Carangueijo”e “Binho Golfinho”

–> Ainda não fiz uso, mas criaram 2 sites de compras coletivas para crianças que me parecem bem interessantes: Um é o Pequeno Por Menos e o outro é o Clubinho de Ofertas

–> Você pode achar uma porcaria, torcer o nariz etc e tal. Mas nunca, jamais, duvide do poder da Galinha Pintadinha! Ele é sagrado! Em dias de “não aguento mais” são de grandiosíssima utilidade e é sempre bom ter ao menos um DVD por perto. Após algumas exibições, cantorias à capela também surtem efeito. A Maitê olha pra televisão sempre que cantamos qualquer música pertencente à série. Só a galinha salva! Vai por mim!

–> Brechó infantil: são ótimos para comprar peças grandes e de pouco uso, sapatinhos e até roupinhas de festa. Também são uma opção para quando a criança crescer pois retorna um pouco do valor investido.

–> Recebo a newsletter dos sites BabyCenter e Bebês.com.br. São bem úteis e tiram umas quantas dúvidas. O do Babycenter faz mensalmente um relatório de matérias relativas à idade do seu bebê. No Facebook , sigo a FunPage da Crescer

–>Itens como rolinho e travesseiro anti-refluxo só devem ser comprados em caso de necessidade mesmo. São caros, as crianças raramente curtem e no nosso caso, dificultaram o sono da pequena.

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Pediatra: ame-o ou deixe-o

Uma das coisas mais complicadas e sérias da maternidade é a escolha do pediatra. Pois este será medico (a) de seu filho (a), mas será você quem precisará lidar com este profissional e se não bater o santo… não tem jeito!
Passamos por isto com a pediatra da Maitê. Não conseguimos fazer a entrevista durante a gestação e só fomos conhecê-la já com a Maitê nos braços. E foi bom pois percebemos que clinicamente ela era excelente. Me pareceu meio grosseirona, não nos deixando falar… Mas sei lá. Já lidei com muitas pessoas da área médica e sei que com o valor repassado pelo plano de saúde, ou os médicos são objetivos ou eles só afundam em dividas.
Com o passar do tempo, a médica me ganhou com diagnósticos muito precisos, como o refluxo sem golfadas. Maitê não tinha o menor sinal para um leigo de que possuía refluxo, e até médicos mais experientes não percebiam os sinais da doença. Mas a pediatra percebeu, passou o remédio e a Maitê melhorou sensivelmente. Só que neste meio tempo, ela tentava adivinhar os sintomas da pequena, me desmentia, me corrigia só para dizer que ela é a certa e eu não. E quem passava as horas com a Maitê era eu. Só que ela tinha que se posicionar como a “sinistra”.
Muitos podem estar pensando: mas coitada, pai e mãe perturbam. Só que nós não perturbávamos. Só ligávamos quando a Maitê não melhorava ou ficávamos muito inseguros. Não podemos esquecer que somos pais de primeira viagem e é natural ficar desorientado com a primeira gripe, por exemplo. E mesmo assim, quando a bichinha se esvaia em muco e tinha febre acima de 38 graus. Justo não?
Até que um dia a Maitê fica toda molinha, com febre e só resfriadinha. Todas as vovós falando que é dentinho. Eu sabendo que a pediatra estava em um congresso, pedi informações aos amigos dentistas e todos confirmaram que o nascimento dos primeiros dentes pode causar febre baixa e diarréia. Quando eu já não sabia mais o que fazer (após ter levado a gorda ao Atendimento Pediatrico por 2 vezes), liguei para a médica e deixei um recado pedindo retorno. A primeira chateação foi aí: eu pedi retorno no celular ou no trabalho, com o numero devidamente ditado, e a mulher me liga para a minha casa. A Márcia adiantou o que se passava e a louca só fez brigar com a Marcia por termos ligado, pois ela estava no Ceara. Que se dane! Como se a Marcia tivesse alguma coisa com isso e se minha filha tivesse que ficar mal pelo fato da medica dela estar viajando… A segunda: falou numa boa comigo (só com pessoas humildes ela é uma estúpida?), disse que é gripe e que essa historia de dente é “dito popular”. Eu ponderei dizendo que DENTISTAS haviam me dito que podia influenciar e a grossa só soube continuar falando por cima de mim: “é dito popular, como lavar a cabeça menstruada” Hã? Só faltou fazer “do folclore, folk (povo) + lore (saber)”
Brincadeira, né? Fiquei indignada com a falta de respeito e comecei de imediato a buscar referências de pediatras. Peguei uns três contatos, marquei, só que ainda iria demorar um pouco. Levamos a Maitê mais duas vezes ao Pronto-Socorro Pediatrico e perguntei aos médicos qual a posição deles. Todos os dois disseram: apesar de não ser comprovado cientificamente, existem relatos de crianças que têm febre com o nascimento do dente e podem ter diarreia também. A gorda só parou de ter febre ao final de quase uma semana, exatamente no dia em que finalmente o primeiro dentinho rompeu a gengiva.
De uma certa maneira, agradeço das coisas terem acontecido nesta ordem. Afinal, a primeira médica tinha muito pouca frescura e me incomoda muito ver pediatras orientando aos pais a não saírem com as crianças até terem todas as vacinas ou qualquer tipo de posição que me parece “old school”. Sejamos clássicos com o que existem indícios que confirmem a teoria e, principalmente, com aquilo que conforta o coração dos pais. Eu morreria se tivesse que ficar 6 meses trancafiada dentro de casa. Não me incomodei com a negação à teoria do dente, mas com a falta de sensibilidade e a grosseria com que o assunto foi tratado. Se folclore é o saber do povo, não é à toa que se diz que “a voz do povo é a voz de Deus”! E para quem quer saber se acertamos com o pediatra novo, parece que sim. Ele também é excelente clinicamente e o melhor… é mais carinhoso com a minha filha (que gosta dele) e um fofo com a gente!

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Toda a doença está amarrada!

Pior do que não sair por uma questão estratégica, por zelar pelo sono do seu filho e do seu ou temer uma inadequação ao local é não sair por questão de doença. Nossa! Está demais aqui em casa.
Todo mundo comenta que é só entrar na creche que a criança está sempre gripada. Mas ninguém me falou dos pais. Estamos revezando as zicas aqui. Até o cachorro e a ajudante entraram na onda.
É só marcarmos um evento, de preferência familiar, gastarmos com roupa, acessórios e presentes e CABUM… alguem cai doente. Jesus!
Tudo começou no primeiro mês da Maitê na creche: nasceu o primeiro dentinho e junto, uma boa gripe, com direito à uma semana de febre. Justamente na semana do casamento de um primo, no Alto da Boa Vista (local frio). No final de semana do aniversário e batizado de uma priminha, fizemos uma biopsia no Junior, eu e Uli tivemos uma diarréia feia, sendo que eu fui parar até no hospital para tomar soro. Conclusão: infecção bacteriana e duas faltas ao trabalho. E a Márcia, em paralelo, com dengue em casa.
Essa semana, Maitê começou com narizinho escorrendo, olho lacrimejante… Chegou a 38.8 de febre que não cedia. Corremos com ela essa madrugada para o Pronto Socorro e o diagnostico foi gripe com inflamação de ouvido. A bichinha geme de dor e leva a mãozinha à orelha mais inflamada. Qual o evento? O casamento de um primo de São Paulo, afilhado do meu pai, que veio casar aqui no Rio para contar com a presença da família… Ja viram a historia ne?
Chega um momento que é só receber um convite pra separar os remédios. É triste ver nossos filhos doentes, muito triste ver o cachorro pelos cantos e também é horrível perder as forças por estar sempre com alguma coisinha… A vida não anda mole não!
Oremos! Risos

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Dá pra ter folga?

Ando seca de vontade de ir pro samba. Quem me conhece sabe o quanto amo acompanhar o Casuarina em shows do Rio e o ultimo show dos meninos em que fui foi em meu aniversário do ano passado. E olha que posso pagar de vip hein? Consigo lugar especial ou cantinho no camarim, em que posso levar a Maitê sem me preocupar com nada. Mas os horários acabam com meu entusiasmo, não minto.
Ultimamente, rola festa quando a Maitê dorme e uma “corridinha” para a cama, para dormir tudo o que for possível. E ela anda ótima de berço. Antes não tinha nada que fizesse ela dormir e passávamos semanas dormindo 3/4 horas picotadas por noite e de trabalho pesado de dia.
Que saudade de ir ao cinema! Como queria ver R.i.o … Tenho amigas muito bacanas que ofereceram noites como babá. Mas cade a coragem? Falta a danadinha na hora de deixar de ter umas poucas horas com a minha filha, na hora de mudar a rotina dela (pois é a rotina quem garante noites melhores hoje) e de pensar que essas amigas bacanas vão cortar um dobrado pra colocar a Maitê pra dormir. Não minto também que falta coragem também de perder aquelas horinhas de sono que não estão sobrando.
Os programinhas hoje são os aniversários infantis, aniversários alternativos de amigos, almocinho na casa da minha mãe e casamento. E está muito bom, obrigada! Continuo na seca por uma folguinha, mas não é o momento ainda. Há de haver paciência. Repita comigo Paula: Há de haver paciência! Tudo tomara seu lugar, a seu tempo.

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Por onde começar?

Cara, quando vi esta matéria, lembrei de mim paralizada em frente à loja de neném, sem saber por onde começar.

Como é que se escolhe tudo isso?
Cadeirinha, berço portátil, banheira e carrinho. Mais cedo ou mais tarde, você precisará comprá-los e a escolha diante de dezenas de opções pode não ser tão simples… Aqui, contamos o que observar quando for às lojas e selecionamos os três melhores produtos de cada item inspirados nas categorias das passagens aéreas: primeira classe, executiva e econômica

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Tudo o que você precisa saber sobre:

Cadeirinha
• A primeira regra é: todas devem ter, obrigatoriamente, o selo do Inmetro.

• Antes de se apaixonar por algum modelo, faça o teste e veja se ele cabe no seu carro.

• Compre em um lugar que, de preferência, faça ou ensine a fazer a instalação.

• A indicação de peso e/ou idade precisa ser compatível com as medidas do seu filho. Prefira as que comportam mais quilos, porque aí a vida útil da cadeirinha será maior – em geral, todas que acompanham o crescimento da criança possuem algum tipo de adaptação para cada fase do desenvolvimento dela.

• Conforto também é um item essencial. Veja se a cadeirinha tem a superfície macia e aconchegante.

• Se não vier com encosto de cabeça, você pode comprar um. Ele não vai deixar seu bebê mais protegido, mas serve como apoio para quando a criança dormir.

• O tecido deve sair por completo para limpeza, que pode ser feita com água e sabão neutro.

• Veja se a cadeirinha pode ser presa pelo cinto de três pontos para ficar na posição correta (de costas para o painel do carro até a criança completar 1 ano ou ter dez quilos).

Banheira
• Fique de pé ao lado da banheira. Ela deve estar na altura da sua cintura – acredite, suas costas vão achar isso ótimo.

• É melhor que tenha um cesto, em uma das laterais, que acomode os itens que vão ser usados, e espaço para pendurar a toalha. Tudo isso facilita a hora do banho.

• Compre apenas os modelos que venham com mangueira – ser fácil de esvaziar é um item primordial. Quando acabar o banho, você pode liberar a água e trocar seu filho no mesmo instante.

• Ter encosto antiderrapante para o bebê é melhor para você do que para o seu filho: isso deixa os pais mais seguros na hora de dar banho.

• Se vier com um brinquedo (ou se for comprar algum), ele precisa ter o selo do Inmetro.

erço portátil
• Tem que ser fácil para montar e desmontar. Por isso, faça o teste na loja – não, o vendedor não pode fazer isso por você.

• A altura deve ser de, no mínimo, 60 cm – para a criança não sair do berço sozinha – e, no máximo, de 1,5 m. O berço precisa ter duas regulagens de altura: uma para quando o bebê é pequeno (com cerca de seis quilos, mas a indicação varia de acordo com o fabricante) e a outra para quando ele crescer.

• Procure por cestos nas laterais. Quando você viaja com o bebê, pode ser difícil acomodar os brinquedos e alguns produtos, como fraldas. Esses compartimentos funcionam superbem.

• Na hora de testar o colchão, preste atenção porque não pode existir frestas entre o colchão e as laterais.

• Se tiver tela transparente em todos os lados é melhor, porque aí você vê seu filho de qualquer ângulo.

• Escolha um que venha com trocador.

• É indicado ter mosquiteiro.

• As rodas precisam ter travas.

Carrinho
• O modelo guarda-chuva é o mais fácil para montar e desmontar e cabe em um porta-malas pequeno – se ficar em pé quando fechado, melhor ainda. Prefira os de alumínio, que são mais leves.

• Quanto mais posições para reclinar, melhor.

• É necessário ter o cinto de cinco pontos.

• Um cesto (porta-treco) espaçoso na parte de baixo é legal para acomodar suas coisas e as do bebê. Cestos na parte de trás do assento não são indicados porque podem desestabilizar o carrinho.

• Precisa ser fácil retirar todo o tecido para a limpeza (use sabão neutro).

• Rodas grandes dão mais estabilidade para andar em calçadas cheias de armadilhas, e todas devem ter travas de segurança.

• A criança não pode alcançar o sistema que arma e desarma o carrinho, e as dobradiças precisam ter capa de segurança.

As cores a seu favor

Tons neutros são ótimos porque você pode usar o mesmo produto se tiver outro bebê – e as cores escuras escondem as manchas (de comida, de leite…) que certamente vão aparecer.

Revista Crescer

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Passado, presente e futuro

Não sei se é só comigo isso… Mas desde que nasceu a Maitê, minha cabeça vai e volta nos fatos, como um brinquedo giratório de criança. Nada de assuntos recentes! Estou dizendo de acontecimentos passados mesmo. A infância está fresquinha. A adolescência nebulosa. Não por não me lembrar das coisas. Acho que toda adolescência é nebulosa.
Me dou conta hoje que muitas coisas que eu deveria ter resolvido na juventude estão acumuladas hoje, em meu coração. Nunca havia me dado conta de quanto sou rancorosa e amarga. De quantas vezes, em um instinto de proteção (de que, Senhor?), tive reações intempestivas, completamente fora de lugar. Quanta falta de sabedoria!
Não, não sou mais sábia hoje! Continuo assim: a louca destemperada! Pelo menos dizem que é um bom sinal quando você se dá conta de seus defeitos… O difícil que está sendo é só me dar conta desses defeitos, rever os erros e, em muitas coisas, não ter o que fazer. Há como melhorar, mas não corrigir.
Neste processo todo, a gente se sente a mais cruel das criaturas. A mais infantil e irracional também. O pior ser humano. A auto-estima está no pé. Não que ela fosse grandes coisas, aliás. Mas se alguém encontrar um pouquinho na rua dando sopa, me dê uma lasquinha, por favor.
O engraçado é que minha filha me enche de orgulho. E é muito tentador “usá-la” como fonte de energia. Cheguei a fazê-lo, mas já percebi que não é saudável para nenhuma das duas. Acabo expondo minha filha à pessoas tão rancorosas quanto eu e ela tem uma história nova pra contar, não precisa destes personagens velhos.
Vamos ver se o fato de escrever, de colocar meu coração aqui, me ajuda no processo de mudança. Depois conto pra vocês!

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Creche e preconceitos

Uma das decisões mais acertadas nos últimos meses com relação ao futuro da Maitê foi ter colocado ela na creche. A Márcia é ótima! E até hoje está com a gente, trabalhando em casa, e como uma opção para dias de necessidades com a Maitê. No entanto, a creche estimula ela muuuuuito mais. A socialização da gorda e seu desenvolvimento está com tudo. Ela começou a engatinhar, ficar de pé, caminhar sozinha segurando a barrinha, bater palma e mandar beijinho. Ela responde ao próprio nome e reage muito às musiquinhas que gosta.
A decisão não foi repentina. Foi amadurecida e bem calculada, na ponta do lapis. Afinal, o valor é matador. E olha que conseguimos a creche mais barata de todos os tempos. É mais barata que na Zona Norte, e está lá, em Botafogo, em frente ao Santo Inácio.
Mesmo tendo a parte financeira como um dos pesos mais importantes, do meu lado, confesso que uma conversa entre a Márcia e a vizinha dela que fazia faxina lá em casa foi determinante, ao menos para mim. A Márcia contava para Elaine que a Maitê tem uma calça legging preta brilhosa, “igual a sua”. E eis que a Elaine completa com um: “Maitê, uma mini-piriguete”
Juro que quase tive um treco. Não é moralismo, longe de mim. Mas desde quando ser uma piriguete mirim é algo bom? E foi isso que comecei a refletir: no ambiente em que elas vivem, é positivo. Para as duas e a realidade em que elas vivem, deve ser uma posição a ser alcançada com empenho. Na minha realidade e na realidade da loja em que comprei a calça da gorda, era pra Maitê ser classificada como “rocker”. E me peguei preocupada com os famigerados exemplos. E me perguntava se a Maitê convivendo comigo, de manhã e a noite, me teria como exemplo de beleza ou seria mais facil ela seguir à Marcia, que passava 8 ou mais horas com ela por dia, e chegava e saia com uma sombra rosa e um blush tão marcante no rosto que se passasse em frente a um circo, pegavam ela pra palhaço?
Nestas horas, colocamos nossos preconceitos na balança mesmo. A gente tenta sempre jogá-los fora e tentarei permeiar a educação da Maitê por aí mesmo, evitando aos preconceitos. Mas olha, é dificil! Afinal, não quero ser conhecida como a mãe da piriguetinha. Hahahaha

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Retomando

Tosca essa necessidade de passarmos por um blog, completamente abandonado. Sempre voltamos com a promessa de “criar rotina dessa vez”, que nunca se cumpre. Mas há dias que são complicados e não queremos falar disso. E há dias descomplicados que também não queremos falar.
Os últimos meses foram repletos das novidades, altos e baixos de humor, auto-estima e afins.
Maitê? Uma fofura maior de dia para dia. E é uma loucura como essas crianças se desenvolvem, mudam e ganham mais o nosso coração. Como se fosse possível a gente amar mais a cada dia. Como se houvesse espaço, depois de um amor tão grande que brota no nosso coração. E é super possível, pois é o que acontece. Acho que meu coração cresce (e talvez isso explique a enormidade de meus peitos)
Já temos dentinho (um), engatinhamos, ficamos de pé nos móveis, fazemos arte, chamamos “papa” e “mama” à tudo, inclusive ao cachorro. Na creche, somos as queridinhas, pois vamos com qualquer “tia” e somos carinhosas. Nós trabalhamos e brincamos, separadas, mas unidas na alma e por isso falamos no plural. Na verdade, somos multiplos em genero também. Papai participa de tudo e faz parte dessa movimentação e descobre o mundo tanto quanto mamãe e Maitê.

Olhando o mundo com a contemplação de uma criança

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