Minha pequena fez um aninho! Como o tempo voa! E eu, mãe metida a besta que sou, me meti a fazer uma festinha bem diferente, daquelas que ela verá as fotos, os vídeos e vai ficar orgulhosa quando estiver mocinha. Modéstia à parte! Arrasei!
A idéia de fazer um piquenique no Parque Lage foi do maridão: “Espaço público, na natureza e economizamos uma boa grana” E verdade. Economizamos mesmo. Acho que tudo saiu por, no máximo, R$ 1500,00. Sério, em um universo em que uma casa de festas pra 100 pessoas está saindo por uns 5 mil… É uma baita economia.
Entrei em contato com a administração do parque com uns 4 meses de antecedência e vi todas as questões. Além de coisas esperadas como não pendurar nada nas árvores, não colocar som por causa dos animais, recebi a indicação de 30 convidados. E foi aí que a porca torceu o rabo. Minha família é monstruosa! Minha lista, com o critério de só chamar quem tem filhos e os padrinhos da gorda, chegou a 150 cabeças. Pavor! Foram 4 meses de preocupação.
Neste período, alternativas foram surgindo: marcamos no “Recanto dos Namorados”, as crianças vão pro parquinho, compro umas tintas faciais e peço pra alguém desenhar o rosto da molecada em outro canto do parque e pronto! Terei 150 pessoas espalhadas pelo parque e eu não serei acusada de criar desordem.
Comecei então a busca pelos itens decorativos: toalha de mesa, cestas, enfeites em geral, tudo em idas periódicas ao Saara. Compras e compras acumuladas embaixo da minha mesa de trabalho. Depois, combinei com uma amiga doceira sobre o bolo, com direito a cópia de modelo encontrado na internet e tudo. Os clássicos cupcakes Honeypie encomendados previamente também com a dinda Taís. Neste meio tempo, promoção de Kidoguinho no Peixe Urbano… Sanduíches de miga da La Fabrica e uns alfajores para dar o toque portenho e… voilá.
As lembrancinhas foram simples mas todas as crianças (e adultos), amaram: catavento e bolinha de sabão
Diante de alguns estresses que rolaram durante a organização me perguntei várias vezes aonde estava me metendo. Eu contava com duas mesas e uma delas estava ocupada por outra família, rolou um casamento no prédio principal do parque que impediu a circulação normal das pessoas que se agruparam nas áreas que eu havia pensado pra festa, super lotando… Mas ao ter tudo arrumado, com a ajuda de minhas super amigas, e ver este sorriso abaixo, toda a preocupação caiu por terra. E ainda tivemos situação como o segurança parando meu marido que carregava uma super tina de gelo e perguntando: “é do evento?” Ulises disse que sim, óbvio. O guarda não perguntou qual era o evento, não é mesmo?